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Após pedido de ajuda da vítima, padrasto suspeito de estuprar e engravidar enteada é preso

Jovem relatou à Polícia Civil que foi vítima de abusos durante cinco anos. Corporação ainda apurou que ele cometeu o mesmo crime contra menina de 8 anos, filha de outra enteada.


Um homem de 42 anos foi preso suspeito de estuprar e engravidar a enteada, que tem 21, na fazenda em que moravam em Aporé, no sudoeste de Goiás. Segundo a Polícia Civil, a jovem conseguiu enviar à irmã uma foto de uma mão com um “X” vermelho, para indicar que estava sendo vítima de violência e precisava de ajuda. Após o aviso, a irmã fez a denúncia.

A corporação prendeu o padrasto na quinta-feira (6) e descobriu que ele também abusou da filha de outra enteada, uma menina de 8 anos. Como o nome dele não foi divulgado, o g1 não conseguiu descobrir quem representa a defesa dele para pedir uma posição sobre o caso.


Segundo a Polícia Civil, o preso foi questionado sobre os abusos e disse que as relações foram consensuais.

O delegado responsável pela investigação, Nícolas Alvarenga, contou que a denúncia chegou, a princípio, como um caso de violência doméstica. No entanto, ao apurarem o caso, descobriram sobre os estupros. "É uma fazenda muito longe e ele não deixava ela sair de casa, não tinha acesso a celular. Toda vez que ela tentava fugir, ele falava que ia tirar o filho dela, ameaçava agredir", detalhou.

Jovem usou celular da mãe

Segundo a polícia, a jovem usou escondido o celular da mãe para pedir ajuda. A mãe não sabia sobre os abusos. Para fazer a denúncia, a jovem enviou uma imagem da internet que simboliza o pedido de ajuda.

A polícia apurou que a enteada era estuprada pelo padrasto há cerca de cinco anos. Segundo as investigações, ele se aproveitava de momentos em que ela estava sozinha para cometer os estupros.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o homem também abusou sexualmente da filha de sua outra enteada nos seis primeiros meses de 2021, enquanto a criança, que tem 8 anos, passava um período na fazenda com a família.

O preso deve responder pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável. Se condenado, ele pode ficar preso por até 15 anos.


Fonte: g1 Goiás



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