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Delegacia identifica 5 invasões a aulas virtuais na rede pública do DF, inclusive, com vídeo pornô

A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) recebeu, neste pandemia, ao menos cinco ocorrências de invasão de hackers em salas de aula virtuais da rede pública.


Desde o início da pandemia da covid-19, a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) recebeu ao menos cinco ocorrências de invasão de hackers em salas de aula virtuais da rede pública de ensino. Os investigadores trabalham no último caso, ocorrido na terça-feira (6/4), em que uma aula virtual na plataforma Escola em Casa, do Centro de Ensino Fundamental 11 (CEF 11), de Taguatinga, foi invadida e vídeos pornográficos foram exibidos aos alunos.


Ainda não se sabe se a invasão foi feita por algum aluno que assistia à aula ou se por alguém com as credenciais de acesso de um estudante. “Não é a primeira vez que isso acontece. Temos algo em torno de cinco casos, se não for mais. Isso ocorre desde o ano passado, quando começou a pandemia. Essa de ontem, recebemos o vídeo da professora, que foi muito diligente (cuidadosa). Ela gravou a aula e os ataques. Isso ajuda bastante na investigação, porque, nos casos anteriores, ninguém tinha gravado nada. A investigação fica muito prejudicada dependendo da forma como se faz a videoaula”, explica o delegado da DRCC, Giancarlo Zulliani.


O investigador explica que evitara a entrada de invasores nas salas de aula on-line pode depender da plataforma. “Vai depender da plataforma, porque tem algumas que são pagas e outras gratuitas. Temos dezenas de serviços de videoconferência. Tem plataformas gratuitas, em que praticamente você deixa a pessoa entrar e não tem registro de nada. Outras, que são pagas, você pode ter a figura do mediador para controlar quem está entrando e não está entrando.”


Giancarlos Zuliani, da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) (foto: Arquivo pessoal)

Sinpro-DF

A diretora do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), Vilmara Pereira do Carmo, acompanhou um caso no início de março deste ano, no Centro de Ensino Médio da Asa Norte (Cean), na Quadra 607. Ela recorda que, durante a aula on-line, um professor colocou o termo "invasão" no grupo de mensagens.


"Achei que era de pais e responsáveis, porque tem tido muito isso também. Mas ele disse que era de gente estranha que coloca palavrão no chat contra os professores e vídeo com conteúdo impróprio. Mas nós, professoras e orientadoras, não temos a capacidade de excluir as pessoas da sala de reunião virtual. No meet (encontro virtual) da Secretaria de Educação, é só a direção da escola que monta a sala virtual", conta.

O Correio procurou a Secretaria de Educação para obter informações sobre o procedimento adotado com as invasões e aguarda um retorno. O espaço segue aberto para manifestações da pasta.


Por: Portal Forte News **Com informações do correiobraziliense


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