Um estudante de 16 anos deu uma facada em uma colega, de 15, dentro de uma escola após ela o repreender de uma importunação sexual dele contra uma amiga, informou o delegado Queops Barreto. O caso aconteceu na manhã desta segunda-feira (23) dentro do Colégio Estadual Polivalente Professor Goiany Prates, em Goiânia. O adolescente foi apreendido pela polícia.
“Na sexta-feira anterior, ele importunou sexualmente uma das amigas da vítima. E a vítima e essa amiga o repreenderam. Nesta segunda-feira, ele levou essa faca para o colégio e desferiu a facada”, disse o delegado. O G1 não conseguiu localizar a defesa do adolescente para que se posicionasse até a última atualização desta reportagem. A estudante foi levada para uma unidade de saúde para receber atendimentos, mas passa bem. Em áudio enviado a colegas, a aluna disse que precisou levar três pontos e tranquilizou os amigos. "Eu estava indo beber água e quando eu voltei, ele [aluno] simplesmente botou a faca no meu pescoço. Eu desmaiei de nervoso, mas estou viva, tomei três pontos no pescoço, estou bem", disse a estudante.
O delegado informou ainda que o adolescente tem diagnóstico de transtornos psicológicos e que encontrava-se apreendido na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) à espera de decisão judicial sobre que medida disciplinar seria aplicada a ele, até o final desta tarde.
"Esse adolescente já está diagnosticado com transtornos psicológicos. Já vem fazendo tratamento em algum tempo e isso foi levado em consideração pelas investigações", disse o delegado.
Agressão
A agressão aconteceu por volta de 8h50, durante o recreio. Segundo os bombeiros, a adolescente foi atingida na nuca. Ela foi levada ao Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) de Campinas para receber o curativo. Logo depois, ela recebeu alta.
Segundo a Secretaria de Estado da Educação, o aluno que deu a facada estuda no 1º ano do Ensino Médio e estava com a faca escondida na mochila.
No final da manhã, o superintendente de Segurança Escolar, coronel Mauro Vilela, havia informado que o agressor atacou a jovem por ciúmes. No entanto, a Polícia Civil apurou que a motivação não havia sido esta.
O coronel explicou ainda que o aluno sempre foi acompanhado por uma professora de apoio por ter déficit de atenção e bipolaridade.
A Secretaria de Estado da Educação disse que equipes da gerencia de saúde vão na unidade para ouvir os profissionais da educação e os estudantes para conversarem sobre o ocorrido, fazendo um acolhimento sobre o impacto do caso na comunidade escolar
Por: Portal Forte News**Com informações do G1 GO
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