"Eu vou matar a L. daqui a pouquinho", disse o homem em áudio enviado a um amigo pouco antes do crime
Um homem de 37 anos foi preso e autuado em flagrante após tentar matar a ex-esposa a facadas, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana. Antes do crime, ele enviou áudios para um amigo, afirmando que já tinha decidido que daria fim à vida da ex-companheira.
O homem, que já tinha uma medida protetiva que o impedia de se aproximar da ex, foi contido pela vítima e pelos moradores da casa até a chegada da Polícia Militar.
“Eu vou matar a L. daqui a pouquinho. Eu sei, mas já estou aqui na porta dela, é só invadir a casa.” O ataque aconteceu na casa onde a vítima trabalhava, no setor Vila Mariana, na manhã da última quinta-feira (6/1).
Tentativa de feminicídio
O homem, que usava um capuz preto e empunhava uma faca, chegou à casa em que a mulher, de 33 anos, trabalhava e começou a gritar o nome dela. Ao perceber que sua entrada não seria autorizada, ele subiu no muro, destrancou o portão, entrou na garagem e tentou arrombar a porta da residência.
O barulho chamou a atenção de vizinhos e acordou os dois filhos da moradora, que trancou as portas para tentar proteger sua funcionária. Com uma chave de fenda, o homem arrombou a porta e entrou na casa, mas, ao partir para cima da mulher com a faca, foi agarrado por ela e pela patroa.
Após luta corporal, que durou alguns minutos, policiais de 41º Batalhão da Polícia Militar chegaram ao local.
Medida protetiva
O homem, que já tinha uma medida protetiva que o proibia de se aproximar da ex, continuou tentando esfaqueá-la, mesmo com a chegada da polícia. De acordo com a corporação, foram encontradas abraçadeiras de plástico no bolso dele, que confessou que seriam usadas para algemar a ex-companheira e outras pessoas que estivessem dentro da casa.
Já na delegacia, o agressor, que não teve o nome divulgado, foi autuado pelo descumprimento de medida protetiva, crime que é inafiançável, além de tentativa de feminicídio, resistência à prisão, e violência psicológica contra a mulher. Uma nova medida protetiva também foi expedida pelo Poder Judiciário.
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