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Em Goiás: Jovem que ostentava vida de luxo é preso suspeito de chefiar golpes por WhatsApp



Polícia diz que homem nega os crimes, mas em prisão anterior admitiu receber R$ 15 mil por semana com os golpes. Com ele, foram apreendidos um veículo de R$ 150 mil e outros objetos de valor.

Um jovem de 22 anos foi preso na casa dele, em Goiânia, suspeito de comandar associação criminosa voltada à prática de fraudes e estelionatos eletrônicos em todo o Brasil.

Até o momento, foram identificadas vítimas em Goiás, Paraná e São Paulo. Segundo o delegado responsável pelo caso, William Bretz, o detido ostentava vida de luxo

“Nas redes sociais ele é encontrado com joias caras, jet-skis, carros importados, de fato ostentando um grande luxo”, explica.

Como a identidade do jovem não foi revelada, o g1 não conseguiu entrar em contato com a defesa dele para um posicionamento sobre o caso até a última atualização desta reportagem.


Ao ser detido, a Polícia Civil conta que o homem negou ter qualquer relação com os fatos, mas o delegado relembra que o homem já chegou a ser preso, em momentos anteriores, pelo mesmo crime. Na época, ele confessou receber cerca de R$ 15 mil por semana com aplicação desse tipo de golpe.


A prisão do homem ocorreu na segunda-feira (9), no Bairro Jardim São José, mas só foi divulgada nesta quinta-feira (12) pela Polícia Civil. Junto a ele, foram encontrados um veículo com valor de R$ 150 mil, telefones e outros objetos.


De acordo com o delegado, o jovem se tratava de um chefe e cooptador da associação criminosa, que é quem "alicia terceiros interessados a participar desse tipo de crime em troca de algum percentual ou pagamento fixo".

Inicialmente, ele deve responder por estelionato majorado contra idoso e associação criminosa, podendo pegar até 13 anos de prisão.


Investigação

A apuração do caso originalmente teve início no estado do Paraná, em 2020, quando uma idosa teve prejuízo de R$ 15 mil. No entanto, segundo o delegado William Bretz, teve a competência designada a Goiás no início de 2021.

Segundo a Polícia Civil, a associação é especializada no crime do novo número. Por meio das apurações, o delegado explica a dinâmica do crime:

"O suspeito faz contato com a vítima usando uma foto de um parente ou amigo dessa vítima, alega dificuldade para pagamento de alguma conta ou transferência e solicita que ela faça pagamento em nome de terceiros", diz William.

A partir da transferência das investigações para Goiás, foram cumpridas duas prisões, que contribuíram para que as duas pessoas suspeitas de serem cooptadoras da associação criminosa fossem identificadas: uma mulher presa em outubro de 2021 e o jovem preso na segunda-feira (9).


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Fonte:g1 Goiás.


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