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Família 'mora' cinco dias em carro para acompanhar paciente que aguardava cirurgia no Hugo, em GO

Eles contaram que são da cidade de Cabeceira e não tinham onde ficar na capital, a mais de 300 km de distância. Depois da espera, paciente recebeu alta sem ser operada.


Luciene José de Oliveira, de 49 anos, estava esperando cirurgia — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Parentes de uma paciente do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) contam que precisaram “morar” cinco dias dentro de um carro na porta da unidade de saúde enquanto um familiar aguardava uma cirurgia no ombro. A família vive em Cabeceiras, a 330 km da capital, e contou que acompanhava Luciene José de Oliveira, de 49 anos. Segundo eles, a mulher sofre de problemas psiquiátricos e recebeu alta no fim da manhã desta terça-feira (13) sem realizar a operação.

Segundo a assessoria do Hugo, a família não procurou o Serviço Social da unidade de saúde para pedir orientações sobre onde se hospedar de forma gratuita durante a internação da paciente. De acordo com o hospital, se soubesse, a equipe os teria orientado. Os parentes, no entanto, sustentam que pediram ajuda à equipe na noite de segunda-feira (12), mas que foram redirecionados à ouvidoria e não receberam orientação sobre como nem onde se hospedar. Luciene José de Oliveira, de 49 anos, estava esperando cirurgia — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal Irmã de Luciene, Ana de Oliveira esteve em Goiânia acompanhando-a, teve que dormir no carro e estava preocupada que a paciente tivesse algum surto no hospital. “É muito difícil ficar vindo aqui e ela tem problemas psiquiátricos. Ela precisava passar pela cirurgia o mais rápido possível porque ela pode surtar. Ela já está agredindo, não quer comer, não quer tomar banho. Não deixa a gente chegar perto dela”, contou. Conforme nota divulgada pelo Hugo, uma avaliação médica indicou que “a fratura não necessita de cirurgia imediata”. Assim, foi feito um “tratamento conservador com imobilização”. Também de acordo com o Hugo, os médicos liberaram a paciente para ser levada ao Pronto Socorro Psiquiátrico Wassily Chuc, mas os familiares preferiram levá-la a uma unidade de saúde mais próxima à cidade em que vivem. Por: Portal Forte News **Com informações do G1 GO



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