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Governo de Goiás define diretrizes da campanha de vacinação contra aftosa e raiva em maio



_Previsão é vacinar 11 milhões de bovinos e bubalinos com idade de zero a 24 meses. Também é obrigatória a vacinação contra a raiva em 121 municípios considerados de alto risco para doença_


O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), divulga as normas, diretrizes e procedimentos para a

primeira etapa 2022 da campanha de vacinação contra a febre aftosa, a

ser realizada no período de 1º a 31 de maio, conforme estabelece a

Portaria nº 192/2022, já publicada no Diário Oficial do Estado. Nesta

etapa, deverão ser imunizados cerca de 11 milhões de bovinos e

bubalinos da faixa etária de zero a 24 meses.


O presidente da Agrodefesa, José Essado, ressalta a importância da manutenção da sanidade do rebanho goiano, segmento que gera milhares de empregos, renda e divisas para Goiás. “Mais uma vez conclamo os pecuaristas para que vacinem os seus animais, a fim de mantermos Goiás com status de estado livre de aftosa com vacinação”, enfatiza. O dirigente da Agência reforça também que há 27 anos, o Estado não registra focos de aftosa, resultado positivo alcançado pelo esforço do Governo Estadual, das entidades representativas dos produtores e dos próprios criadores, que cumprem as normas sanitárias fixadas pelo

Serviço Veterinário Oficial.


Nova estratégia

Este ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)

inverteu a estratégia de vacinação, priorizando a imunização de bovinos e bubalinos até 24 meses na etapa de maio e, em novembro, todo o plantel de animais. A medida abrange todos os Estados que integram o

Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE/PNEFA), quais sejam, além de Goiás, também Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo e Tocantins. As normas estão em consonância com a Instrução Normativa nº 48/2020 do Mapa, que

alinha diretrizes para o Programa Nacional de Vigilância para a Febre

Aftosa (PNEFA).


A Portaria nº 192 estabelece normas também para a vacinação

compulsória contra a raiva dos herbívoros (bovinos, bubalinos,

equídeos, muares, asininos, caprinos e ovinos) em 121 municípios

considerados de alto risco para a doença. Neste caso, devem ser

imunizados todos os animais com até 12 meses de idade. A projeção da Agrodefesa é que sejam vacinados 6 milhões de animais contra a raiva.

Principais pontos

Para imunização de bovinos e bubalinos, os produtores devem usar

vacina bivalente, na dosagem de 2 ml. A Portaria estabelece a

obrigatoriedade da emissão de Nota Fiscal Eletrônica pelas revendas de vacina, registradas e licenciadas pela Agrodefesa, tanto para

imunização contra aftosa quanto para a raiva dos herbívoros. A

comercialização de vacinas deve ser feita com emissão de Nota Fiscal Eletrônica por revendas cadastradas na Agrodefesa, no período de 29 de abril a 31 de maio.


O trânsito de bovinos e bubalinos para entrada e saída em propriedades

rurais no Estado durante o calendário oficial de vacinação só pode ser

feito quando as propriedades de origem e de destino dos animais

estiverem com todo o rebanho vacinado ou declarado na segunda etapa de 2020. A emissão de Guias de Trânsito Animal – GTA também exige cuidados. As que forem emitidas antes do dia 30 de abril terão validade somente até esta data, ficando as mesmas inválidas a partir

do dia 1º de maio, exceto aquelas com finalidade de abate.


Bovinos e bubalinos que serão encaminhados ao abate em até 90 dias

após o término da etapa (31 de maio) não precisam ser vacinados, mas os criadores ficam obrigados a manter o Termo de Compromisso e Responsabilidade de Abate dos Animais, conforme as normas legais.


*Declaração de vacinação*


A declaração de vacinação de animais contra aftosa, bem como contra a raiva nos 121 municípios de alto risco para a doença, é obrigatória. O prazo para essa providência começa no mesmo dia do início da vacinação (1º de maio) e vai até 7 de junho, ou seja, cinco dias úteis após a conclusão da etapa. Além dos animais vacinados, os pecuaristas precisam declarar também todos os animais existentes nas propriedades.


As declarações a serem feitas por propriedades que tenham acima de 50

cabeças de bovinos e/ou bubalinos deverão ser feitas obrigatoriamente

por via eletrônica no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás –

Sidago. Para isso, o produtor precisará ter login e senha do Sidago,

que podem ser obtidos no ícone Sidago no site da Agrodefesa

(www.agrodefesa.go.gov,br). A declaração de vacinação contra a raiva

também deve ser feita via Sidago.


Criadores que tenham até 49 cabeças podem fazer as declarações também presencialmente nas Unidades Locais da Agrodefesa. Contudo, a

preferência deve ser por meio eletrônico. Nas declarações presenciais

os produtores precisam agendar previamente a entrega física dos

documentos, o que deve ser feito no escritório da Agência do município

onde está localizada a propriedade. A lista dos escritórios, com telefones, está no site da Agrodefesa, no link ‘Fale Conosco’, no item

‘Unidades Regionais’.


Não serão aceitas declarações de vacinação encaminhadas à Agrodefesa via e-mail, via fax ou via Correios, sendo que eventuais

inconsistências quanto ao lançamento da declaração da vacinação e do rebanho, via internet ou sob a forma impressa, deverão ser verificadas

diretamente pelo produtor na Unidade Local da Agrodefesa do município onde se localiza a propriedade.


As informações relativas ao cadastro de propriedades e espécies

constantes na declaração do produtor, de interesse da defesa sanitária animal, tais como endereço, telefone, e-mail, marca do rebanho e geolocalização (latitude e longitude em graus, minutos e segundos)

deverão, obrigatoriamente, ser atualizadas no momento do lançamento e/ou entrega da declaração pelo produtor.


Comunicação Setorial da Agrodefesa – Governo de Goiás

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