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Internados no Hran recebem oração da Arquidiocese

Em ato de fé, religiosos pediram a cura para os pacientes em tratamento contra a covid-19



Pelos corredores do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o padre Roger Araújo, da Arquidiocese de Brasília, fez orações e levou o Ostensório (peça de ourivesaria usada em atos de culto da Igreja Católica Apostólica) pedindo proteção divina e cura para os pacientes internados com covid-19.


O ato religioso, que teve apoio do Projeto Amar sem Esperar e do Movimento Joia, ocorreu na tarde desta quinta-feira (29) com a participação de servidores, pacientes (cada um em seu quarto) e da direção do Hran. A iniciativa de levar um momento de fé aos pacientes partiu do Amar sem Esperar, que possui sede em Taguatinga Norte. O grupo já promoveu outras ações em hospitais da rede pública.


Para o diretor do Hran, Paulo Roberto da Silva Junior, eventos como esse dentro do hospital trazem tranquilidade e calma aos pacientes que estão passando por momentos delicados. “A fé de cada um aumenta as chances de melhora do paciente, independentemente de sua religião”, considera.


A celebração começou no estacionamento e, em procissão, continuou pelos corredores dos sete andares do hospital. Os religiosos foram recebidos e acompanhados por alguns servidores. Nos quartos, pacientes levantaram as mãos em adoração à imagem do Ostensório do Santíssimo Sacramento.


Técnicos de enfermagem se ajoelharam em reverência e respeito. Como o agente de portaria Ariston Campos da Silva, que trabalha na rede pública há 30 anos. “Eu me ajoelhei porque só tenho a agradecer todos os dias, independentemente de religião”, afirmou.

Carla Lima, 38 anos, está internada desde o último dia 13. “É inexplicável. O que nos sustenta aqui é a fé, trazer Jesus para perto da gente, nos faz ter a certeza da cura”, afirma.

A procissão do padre Roger passou por todos os quartos de todas as alas do hospital lentamente, sendo recebida com fé e apoio.


Renovação de fé

Na Unidade de Queimados, no terceiro andar, Jean Carlos, de apenas 13 anos, está internado há 11 dias, após sofrer queimaduras nas pernas. A mãe do garoto, Maria Vieira, 39 anos, se ajoelhou ao ver a procissão se aproximar da enfermaria do filho.

“Renova a fé e a força que a gente precisa nesse momento de dor em que se vê um filho acamado”, disse a mãe que, abraçada ao filho, fez sua oração vendo a procissão passar.


O diretor do Hran, que também trabalha no Hospital Regional de Samambaia (HRSam), diz que há alguns dias uma ação semelhante foi feita no HRSam e foi muito bem aceita. “Me pediram para fazer aqui e eu não tive como negar. Eu também fico muito emocionado”, relatou.

A procissão durou cerca de 1h45 passando por alas como maternidade, enfermarias Covid e UTI, com muito cuidado e precaução seguindo as normas sanitárias vigentes.


Por: Portal Forte News **Com informações do G1 GO




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