Caso ocorreu em Macapá (AP). As irmãs Patrícia e Alessandra Pimentel eram ex-atletas de vôlei e faleceram antes de saber da morte da mãe
Áurea Pimentel, de 65 anos, e as filhas gêmeas Patrícia e Alessandra Pimentel, 42 anos, engrossaram a triste média de 345.025 vidas perdidas para a Covid-19 no Brasil. De acordo com informações do UOL, em apenas 19 dias, as três morreram por conta de complicações causadas pela doença.
A primeira a vir a óbito foi a matriarca, Áurea Pimentel, no dia 22 de março. Em entrevista ao UOL, Marcel Oliveira, amigo da família, contou que a idosa estava cumprindo rigorosamente as regras de distanciamento social. Por ser diabética e, portanto, parte do grupo considerado de risco para a Covid-19, Áurea tinha medo de ser contaminada.
Após um ano evitando qualquer tipo de contato social, Áurea precisou de atendimento médico para amputar uma perna, devido ao agravamento da diabetes. Enquanto estava internada no Hospital Universitário (HU) da cidade, onde são atendidos pacientes graves de Covid-19, a idosa acabou se contaminando com o coronavírus. Em estado gravíssimo, ela precisou ser intubada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.
Não demorou até que Patrícia e Alessandra também se contaminassem. Ambas precisaram passar pelo processo de intubação, mas, assim como a mãe, não resistiram. Alessandra morreu em 3 de abril e Patrícia, na tarde deste sábado (10/4). As irmãs não ficaram sabendo da morte da mãe.
As gêmeas participavam de campeonatos amadores de vôlei e chegaram a representar o Amapá em competições nacionais. Atualmente, as duas atuavam como autônomas. Alessandra era casada e tinha duas filhas pequenas, enquanto a irmã era solteira e não tinha filhos.
Por: Portal Forte News **Com informações do metropoles
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