Thayná Ferreira Alves tinha 21 anos quando desapareceu em 2017. Waldezar Cordeiro de Matos foi indiciado pelo crime, chegou a ser preso, mas está em liberdade.
A mãe da jovem Thayná Ferreira Alves busca por informações da filha, que desapareceu em 2017 após pegar carona com o padrasto, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. A Polícia Civil concluiu que o homem matou e ocultou o corpo da enteada, que nunca foi achado.
“Eu costumo falar que eu sou viva por fora e morta por dentro e que todos os dias eu estou em busca de encontrar a minha filha”, desabafou Jussara Lacerda.
Após o fim da investigação, Waldezar Cordeiro de Matos foi indiciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O Tribunal de Justiça de Goiás informou que o processo está em segredo de Justiça, por isso não é possível divulgar informações dos autos.
“O que mais me revolta é quando eu encontro ele e vejo que ele está livre como qualquer outro cidadão. Com o direito de ir e vir a festas. Ele tem o direito de deitar na cama dele e dormir tranquilamente”, lamentou Jussara.
O g1 não localizou a defesa de Waldezar até a última atualização desta reportagem.
Thayná foi vista pela última vez em 16 de fevereiro de 2017, quando tinha 21 anos. Imagens de câmeras de segurança mostraram quando ela saiu de carro com o padrasto, Waldezar, para que ele, supostamente, a deixasse em um ponto de ônibus.
Waldezar chegou a ser preso, mas está em liberdade e ainda não foi julgado. A investigação mostrou que o homem fez uma ligação telefônica para a mãe da vítima no dia do desaparecimento. A quebra do sigilo telefônico apontou que ele esteve durante 3h em uma região de mata.
Em 2021, Jussara colocou um outdoor na entrada da cidade, com a pergunta: “Onde está Thayná?”. Ao lado de uma foto da jovem, uma mensagem fala que já são quatro anos sem resposta. “Nos ajude a encontrar pelo menos uma sandália da minha filha”, diz o texto na placa. Ainda na rodovia, um painel de LED em um caminhão volta a questionar onde estaria a jovem desaparecida.
Investigação
Após a divulgação de que Waldezar ficou durante 3 horas em uma região de mata, Jussara passou a carregar uma pá no carro e cavar na área investigada. Porém, nunca encontrou nenhum vestígio que pudesse ajudar a entender o que aconteceu com a filha.
Com o padrasto foram encontradas roupas e a bainha de uma faca com sangue, mas não ficou comprovado que seria da jovem.
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Fonte: g1 Goiás..
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