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Mulher é indiciada por queimar filha com colher quente e bater com cipós, em Goiás.

Menina de 8 anos falou que a mãe a agredia para castigá-la por que ela estaria comendo muito. Suspeita está foragida e vai responder por tortura.


Uma mulher de 26 anos foi indiciada por tortura, após queimar a filha com uma colher quente e bater nela com cipós e fios elétricos, em Alvorada do Norte, no nordeste de Goiás. De acordo com a Polícia Civil (PC), a menina de 8 anos falou que a mãe a agredia para castigá-la por que ela estaria comendo muito.


Por ser um caso que envolve uma menor, o nome da mulher não foi divulgado e o g1 não conseguiu localizar a defesa da suspeita até a última atualização desta reportagem.

O inquérito policial foi concluído nesta segunda-feira (28) e a mulher está foragida. A PC relatou que o Conselho Tutelar foi acionado pela própria mãe para conversar com seu filho de 12 anos, que estaria rebelde, mas os conselheiros visualizaram os ferimentos na menina mais nova.


A corporação explicou que a menina os recebeu e, ao constatarem os hematomas, a encaminharam para o hospital municipal. As lesões foram confirmadas em um relatório médico, mas o laudo não foi divulgado à imprensa.

O Conselho Tutelar acionou a mãe e orientou que ela procurasse ajuda da assistência social. No entanto, dias depois, os conselheiros receberam uma denúncia que a menina estava sendo torturada novamente.


Depois da denúncia, a delegacia da cidade ouviu as crianças, a mãe e testemunhas. A menina contou à polícia que a mãe a queimou com a colher de metal aquecida no fogo, em várias partes do corpo, inclusive no rosto, porque ela falou aos conselheiros sobre as agressões.

A menina narrou ainda que o irmão também era agredido e a mãe os deixava sem comida. Conforme nota da polícia, a mulher assumiu todas as agressões e alegou que era a aplicação de um castigo.

Os irmãos estão sob a guarda da avó materna e foi expedido um mandado de prisão contra a mãe. A polícia informou que informações sobre o paradeiro da suspeita podem ser feitas pelo telefone 197, ou na delegacia, pelo contato (62) 3421-1028.


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Fonte: g1 Goiás

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