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Síndrome pós-Covid atingiu 15 crianças e adolescentes no DF em 2021

Neste ano, não houve registro de mortes. Em 2020, doença rara e grave foi diagnosticada em 47 pacientes, com um óbito


Pelo menos 15 crianças e adolescentes foram vítimas da chamada Síndrome pós-Covid, entre 1º de janeiro e 20 de setembro de 2021. O mapeamento foi produzido pela Secretaria de Saúde do DF. Não houve óbitos.


A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), possivelmente associada à Covid-19, é rara e pode resultar em casos graves. Nessas situações, crianças e adolescentes desenvolvem uma resposta inflamatória sistêmica significativa.


“Embora rara, a doença já foi classificada pelo Ministério da Saúde como de notificação obrigatória. Por isso é importante a identificação precoce para início do tratamento e a notificação por parte do profissional da saúde”, alertou Marília Higino, responsável pela área técnica das Doenças Exantemáticas da Secretaria de Saúde.


Segundo a pasta, entre os casos registrados, sete são meninas e oito meninos. Foram sete crianças de 0 a 4 anos, sete casos entre 5 a 9 anos e um caso entre a faixa etária de 10 a 14 anos.


2020

Em 2020, os casos começaram a ser notificados em julho. Até dezembro, foram 47 casos confirmados. Deste total, 23 são do sexo feminino e 24 do masculino.


Foram 18 casos de crianças de 0 a 4 anos, 12 em crianças de 5 a 9 anos, 16 casos entre o grupo de 10 a 14 anos e 1 caso em adolescentes de 15 a 19 anos. Houve um óbito em 2020 em uma adolescente de 17 anos.


Sintomas

A maioria dos casos apresentou febre persistente por mais de três dias acompanhada de um conjunto de sintomas.


Veja lista:

Manchas vermelhas pelo corpo, Pressão baixa, Conjuntivite, Sinais de inflamação no nariz, mãos ou pés, Problemas gastrointestinais agudos (diarreia, vômito ou dor abdominal) Comprometimento de múltiplos órgãos Alteração dos marcadores inflamatórios.

Os exames dos pacientes indicam infecção atual ou recente pelo novo coronavírus ou ainda vínculo epidemiológico com caso confirmado da doença.

Por isso, segundo a pasta, a síndrome está sendo associada à Covid-19, porém essa relação causal ainda não foi estabelecida e permanece em investigação.


(Com informações da Secretaria de Saúde)




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