Suspeita tentou esconder corpo em cama box, foi presa em flagrante, mas solta com tornozeleira. Defesa vai pedir exame de sanidade mental
Uma mulher suspeita de matar o amante com golpes de facão na cabeça está foragida. O crime aconteceu no dia 31 de outubro de 2020 no Setor Jardim Conquista, em Goiânia. Ela chegou a ser presa em flagrante, mas foi solta em maio de 2021 sendo monitorada por tornozeleira eletrônica.
O juiz Jesseir Alcântara, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) determinou que Vanusa Lima da Cruz, de 39 anos, fosse presa preventivamente na última terça-feira (13/7). A nova decisão acontece depois que a investigação do homicídio foi concluída. A suspeita vai a júri popular.
Morreu deitado
Vanusa teria matado o amante, Erlan Correa da Silva, de 48 anos, com vários golpes de facão na cabeça, enquanto ele estava deitado, durante a madrugada. O casal tinha saído para beber pouco antes do crime, segundo as investigações.
Depois de matar o companheiro, Vanusa teria tentado esconder o corpo em uma cama box. Uma outra pessoa ajudou a mulher na ocultação do cadáver, mas o cúmplice ainda não foi identificado pela Polícia Civil.
A suspeita também teria limpado o sangue do chão e paredes do quarto onde ocorreu o crime, segundo laudo da Polícia Técnico-Científica.
Soltura
Vanusa foi presa em flagrante, mas em maio de 2021 foi solta com tornozeleira porque o prazo da prisão havia expirado. Na decisão de soltura, o juiz Jesseir Alcântara diz que a investigação estava parada por causa de laudos.
“Os presentes autos de inquérito policial permaneceram estagnados há cerca de 06 (seis) meses, sem realização de nenhuma diligência e nem mesmo por provocação judicial houve a manifestação acerca do atual andamento da investigação”, diz o juiz em trecho da decisão.
Depois que foi solta, Vanusa teria agido com violência e ameaçado pessoas, segundo denúncia anônima que chegou ao Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO). Ela também fugiu de uma audiência, de acordo com os autos do processo.
Até a publicação desta matéria, Vanusa não estava no sistema prisional, segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP). Seu nome também não constava no banco de dados de mandados de prisão, de acordo com a Polícia Militar de Goiás (PMGO).
O Metrópoles entrou em contato com o TJGO, responsável por inserir o mandado no sistema, e aguarda resposta.
Sanidade
A Defensoria Público do Estado de Goiás (DPEGO), responsável pela assistência jurídica de Vanusa, informou que vai ser feito um pedido de exame de sanidade mental para apurar se a suspeita tem condições de responder pelos seus atos.
Por: Portal Forte News**Com informações do metropoles
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