Em ofício encaminhado à Corte, o comandante-geral da corporação afirma que atos são de iniciativa popular
O Comando-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não há nenhuma liderança à frente da mobilização de pessoas acampadas no Quartel-General do Exército. Em ofício encaminhado à Corte, a corporação justifica que “no carro de som presente no local diariamente, qualquer pessoa pode apresentar-se e fazer uso da palavra”.
O ofício responde a uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ele determinou que a Polícia Militar dos estados e do DF envie informações sobre os caminhões e demais veículos que participaram ativamente de bloqueios de vias e das manifestações em frente aos quartéis das Forças Armadas.
No texto, assinado pelo coronel Fábio Augusto Vieira, comandante-geral da PMDF, ainda há a classificação dos atos como “de iniciativa popular”.
“O movimento em curso desde o dia 01/Nov/2022 não permite atribuir, categoricamente, o status de liderança a nenhum cidadão, por não haver entidades estruturadas na mobilização dos atos. No carro de som presente no local diariamente, qualquer pessoa pode apresentar-se e fazer uso da palavra. Em razão disso, os eventos estão sendo classificados como atos de iniciativa popular ou sociedade civil organizada”, diz o texto.
Manifestação
Cidadãos que não aceitam o resultado da eleição para presidente da República protestam em frente a unidades do Exército desde 30 de outubro de 2022. Eles pedem “intervenção federal” e “socorro” às Forças Armadas.
Em Brasília, um grupo montou acampamento na Praça dos Cristais, que fica em frente ao QG do Exército.
Fonte: metropoles
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