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Mulher e adolescente suspeitas de tentar entregar celulares em chinelos a preso em GO


Aparelho celular encontrado dentro de chinelo em clínica odontológica, em Planaltina de Goiás — Foto: Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP)/Divulgação

Segundo a Polícia Civil, a dupla colocou o objeto no banheiro da clínica para que ele pegasse e levasse a outros detidos, em Planaltina de Goiás. Funcionários desconfiaram da movimentação e avisaram os agentes.

Uma mulher de 30 anos e uma adolescente de 16 anos foram flagradas após tentar entregar celulares escondidos em um par de chinelos para um preso que realizaria consulta odontológica em uma clínica de Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) encaminhou a dupla à Polícia Civil, que apura o caso.


Os nomes delas não foram divulgados. Por isso, o G1 não conseguiu contato com a defesa. O flagrante aconteceu na última quarta-feira (5), em uma clínica que atende custodiados do Presídio de Planaltina de Goiás. Segundo o delegado Antônio Humberto Costa, as suspeitas teriam sido avisadas que um preso seria levado até o estabelecimento para um atendimento odontológico.

“As duas chegaram na clínica e colocaram o par de chinelos com os celulares escondidos dentro do banheiro. Assim que o preso chegou, elas permaneceram no local. Ele pedia constantemente para ir ao banheiro. Os funcionários da clínica comunicaram aos agentes prisionais sobre uma movimentação estranha. Foi daí que eles vistoriaram e encontraram os chinelos com os celulares”, relatou Costa. Antônio conta que, diante da desconfiança dos agentes, a mulher e a adolescente tentaram correr, mas foram pegas. A dupla foi encaminhada para a Central de Flagrantes de Planaltina de Goiás. “Ouvimos as duas, que tiveram versões contraditórias. Apuramos que a adolescente é irmã de um custodiado do presídio local e a mulher é esposa de um outro preso em Anápolis. Ela estava na cidade há poucos dias”, conta o delegado.

Segundo ele, a adolescente tem 16 anos e confessou a participação no crime. Ela foi liberada por ser considerada de menor potencial ofensivo e entregue para o seu responsável. Já a mulher, que tem 30 anos, negou o crime e disse que não sabia de nada.

“Perguntamos qual o motivo de ela estar na cidade, mas a justificativa apresentada não nos convenceu. Vamos seguir investigando o caso para saber, por exemplo, de que modo elas souberam da informação sobre o atendimento do preso na clínica”, diz Antônio.

A mulher foi autuada em flagrante pelo crime de favorecimento à ingressão de aparelhos eletrônicos em ambiente prisional e por corrupção de menor de idade. Se indiciada e condenada, a pena pode chegar até cinco anos de prisão.

O nome da autuada não foi divulgado, por isso, o G1 não conseguiu checar junto ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) se a prisão dela foi mantida após a audiência de custódia. A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que vai instaurar procedimentos administrativos internos para aplicação de sanções disciplinares aos detentos destinatários dos materiais, conforme normativa.


Por: Portal Forte News **Com informações do G1 Goiás.



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