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Mãe luta há quatro meses para conseguir respirador para poder levar bebê para casa, em Goiânia


Arthur Paiva de Oliveira está internado há quatro meses em hospital de Goiânia — Foto: Arquivo pessoal/Larissa Pires de Paiva Barbosa


Arthur Paiva de Oliveira, de 9 meses, tem mielite transversa, que afetou os movimentos dele do pescoço para baixo e depende do aparelho para sobreviver. Família mora em Novo Planalto e não tem condições de comprar o equipamento, avaliado em R$ 60 mil.

A dona de casa Larissa Pires de Paiva Barbosa, mãe do pequeno Arthur Paiva de Oliveira, de 9 meses, luta para conseguir um respirador para o filho, que está internado há quatro meses em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Goiânia. Para deixar o hospital, o bebê precisa ter o equipamento, avaliado em R$ 60 mil, na casa da família, em Novo Planalto, pois depende dele para sobreviver.

"Se alguém puder ajudar alugando ou emprestando um respirador, eu fico agradecida. Sou mãe e quero o melhor para ele, mas não tenho condições de comprar”, pediu a mãe. O bebê foi internado em janeiro deste ano no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia. Segundo a mãe, Arthur tem mielite transversa, que é uma inflamação que ocorre na medula espinhal e pode comprometer a capacidade motora ou sensitiva da pessoa. “Foi do nada. Ele nasceu em julho do ano passado, parecia tudo normal, ele rolava na cama e, do nada, isso aconteceu. Ele não se movimenta do pescoço para baixo. Agora, no hospital, ele está fazendo fisioterapia e tem reflexos nas pernas, mas no braço não tem”, explicou. Larissa conta que recebeu uma lista do HDT com os materiais necessários para que ele possa ser levado para casa. Entre os itens está o ventilador mecânico com modo ventilatório avançado, que, segundo Larissa, custa em média R$ 60 mil. Além disso, Arthur vai precisar de aspirador, cilindro de oxigênio, sonda e outros materiais.

Sem condições financeiras, a mãe diz que tentou contato com a Prefeitura de Novo Planalto, mas que não teve retorno sobre a possibilidade de obter o respirador com o município. Desde que o bebê foi internado em Goiânia, o marido dela e pai do bebê está na cidade onde eles vivem, em Novo Planalto, trabalhando de serviços gerais para sustentar a família.

"Toda ajuda é bem-vinda. Aqui em Goiânia estou ficando na casa de uma amiga, então, estou tendo custos só de alimentação e transporte. Ganhei uma cesta básica na semana passada", disse.

Ao G1, o secretário de Saúde de Novo Planalto, Geisson Paiva Angeli, disse que o município está ciente do caso do bebê e que está se mobilizando para tentar ajudá-lo.

“Eu conversei com o prefeito. Estamos verificando o que podemos fazer. Hoje eu também vou encaminhar um ofício à Secretaria de Estado de Saúde e estamos aguardando. Não estamos de braços cruzados. A cidade toda está se mobilizando pelo caso do Arthur”, disse o secretário.

A reportagem também entrou em contato, às 16h15 desta quinta-feira (22), com a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), que disse que está verificando se há algo que o estado possa fazer.

“É uma doença neuromuscular, que enfraquece os músculos dele, mas é possível tratar em casa”, disse a mãe.


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