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Cozinheira pede ajuda para cuidar dos sobrinhos gêmeos após irmã e mãe morrerem de Covid-19



Jovem não conheceu os bebês e faleceu com uma diferença de 12 dias da mãe, em Goiânia. Com renda afetada pela pandemia, família tem de lidar com a dor das perdas e se desdobra para sustentar os nenéns.

A cozinheira Rosilda Martins de Oliveira, de 44 anos, passou a cuidar dos sobrinhos gêmeos após a irmã e a mãe dela morreram, em um intervalo de 12 dias, por causa da Covid-19, em Goiânia. Agora, ela pede ajuda para comprar leite, fraldas, roupas e pomadas para as crianças, que têm cinco meses de vida.

"Está difícil para seguir. Perdi minha mãe e minha irmã. Estou muito triste. Dói muito perder a mãe. A gente batalha para cuidar dessas crianças", conta. Rosa, como é chamada pela família, conta que a irmã Márcia Martins tinha 24 anos quando morreu de Covid-19. Ela saiu de Novo Brasil para Goiânia, a 200 km de Goiânia, para dar à luz em um hospital público da capital. Assim que os bebês nasceram em um parto de emergência, ela foi intubada. A mãe das crianças morreu 15 dias depois, em 17 de março, sem conhecer os filhos.


A mãe de Rosa também pegou a doença e foi intubada praticamente junto com a filha. Ela morreu no dia 29 do mesmo mês.

Os gêmeos ficaram com Rosa desde então. Ela conta que o pai das crianças trabalha como caseiro em uma fazenda de Novo Brasil, não tem condições de criar as crianças e não entrou em contato mais. O G1 não localizou o homem para se manifestar.

Guarda dos bebês

Rosa afirma que a renda da família não é o suficiente para cuidar dos bebês. Ela tem um restaurante no Setor Capuava, em Goiânia, mas o comércio ficou fechado em razão da pandemia e os clientes praticamente sumiram. O marido dela, Nivaldo Moreira, tem 60 anos e trabalha como frentista.

Mesmo com as dificuldades, Rosa fez questão de cuidar dos sobrinhos. Com a ajuda do Conselho Tutelar, a cozinheira conseguiu a guarda provisória dos bebês, que estão com ela há quase cinco meses.

A cozinheira conta que está com um processo na Justiça para pegar a guarda definitiva e, assim que conseguir a decisão, vai registrar os gêmeos em seu nome e de seu esposo.


Por: Portal Forte News**Com informações do G1 GO



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