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DF instala primeira casa de acolhimento para público LGBTQIA+

Projeto recebe doações de móveis e utensílios para o espaço, que poderá abrigar até sete pessoas. Outras duas unidades devem ser inauguradas


André Borges/ Esp. Metrópoles

O Distrito Federal instalou neste fim de semana a primeira casa de acolhimento para o público LGBTQIA+ gerida pelo poder público. O projeto é uma parceria entre o Instituto Ipês, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e o deputado Fábio Felix (PSOL) visando atender pessoas que sofreram violência ou expulsão doméstica.

A parceria pretende inaugurar outros dois estabelecimentos do tipo, sempre em uma região administrativa diferente. O processo de instalação já está em andamento. Será possível abrigar até sete pessoas em cada uma das unidades. Os endereços não serão divulgados para preservar a integridade dos acolhidos.

“A maioria das pessoas LGBTIs sofrem violência dentro de suas próprias casas, vivem em situação de rua, sem qualquer amparo do Estado e com todas as oportunidades negadas por lutarem pela sua identidade”, afirma o deputado. Felix destinou R$ 500 mil em emendas para o projeto.

A gestão e a criação de repúblicas serão feitas pelo Instituto Ipês, responsável por encaminhar pessoas que já recebem atendimento por órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF).

Campanha

O Instituto Ipês iniciou campanha para arrecadar recursos que serão revertidos na compra de camas, fogões, geladeiras, armários, cadeiras, roupas de cama, utensílios de cozinha, ventiladores, telefone e materiais de limpeza, entre outros. A prestação de conta será realizada na página de transparência do Instituto Ipês.

Quem estiver interessado em contribuir também poderá doar móveis ou utensílios usados. Para isso é necessário enviar e-mail para ipes.instituto@gmail.com.



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