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Trio da facção "Comboio do Cão" é condenado por morte de ex-membro no DF

Vítima se recusou a voltar ao grupo depois de sair da prisão. Réus foram condenados por homicídio qualificado e tentativa de homicídio


Três membros da facção criminosa Comboio do Cão foram condenados por homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado no DF. O julgamento aconteceu nessa quinta-feira (8/7).

Gutemberg da Silva Borges, o Guga, e Flávio da Conceição Matias, o Doidão, foram condenados a 34 anos e três meses de reclusão, em regime inicialmente fechado. O terceiro, Janerson Neres da Silva, o Chapisco, foi condenado a 27 anos de reclusão.

O crime

O assassinato aconteceu no dia 22 de outubro de 2016, no Riacho Fundo II. Gutemberg e Flávio efetuaram 15 disparos de pistola 9 mm em direção a Ricardo Ribeiro Lustosa.

A vítima era egressa do sistema penitenciário e estava na festa de aniversário do sobrinho de 10 anos, quando foi surpreendido e encurralado pelos dois. Os réus iniciaram os disparos em via pública e perseguiram Ricardo até dentro da casa, executando-o na frente dos familiares.

Na mesma ocasião, tentaram matar Daniel, primo de Ricardo, que tentou alertá-lo da aproximação dos dois. Janerson foi condenado por ter conduzido os atiradores até o local, dando cobertura ao ataque e permitindo a fuga.


O promotor de Justiça do Tribunal do Júri César Nardelli destaca a importância da condenação, pois o crime foi praticado em razão da recusa de Ricardo de retornar à vida criminosa e auxiliar a facção Comboio do Cão a assumir uma área de distribuição e de venda de drogas em Ceilândia. A execução ocorreu em período de guerra entre a Comboio do Cão e outras organizações ligadas ao tráfico.


Comboio do cão

Segundo o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Guga e Doidão já foram condenados pela Justiça do DF por integrar e exercer papéis de destaque na organização criminosa Comboio do Cão. O processo encontra-se em grau de recurso.


Essa organização tem atuação em diversas regiões do Distrito Federal, entorno do DF e mesmo dentro do sistema prisional. É responsável pela prática de homicídios, porte de armas de fogo de uso restrito, rufianismo, roubo majorado, tráfico de drogas e coação no curso do processo, entre outros.

Por: Portal Forte News**Com informações do metropoles





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